É comum e forçada a comparação entre João Dória e Donald Trump. Mas é inegável que ao menos uma coisa o prefeito e o presidente têm em comum. É a dificuldade de ouvir avaliações. E com isto, de distinguir erros e pedir desculpas. A deficiência no diálogo é um defeito para qualquer pessoa.
Mais ainda em gestores. E infinitamente mais em gestores públicos, que são representantes da vontade popular, e lá estão única e exclusivamente como funcionários da população. Como Trump, Dória fala pelos cotovelos. Está o tempo todo nas mídias sociais, e gerando ganchos para aparecer na imprensa. Panini Lança álbum Da Copa; Visualize As Novidades E Escalação Da Seleção Brasileira equipe de mídia social esquadrinha a internet 24h por dia, à busca de citações positivas, pra alavancá-las, e negativas, pra rebatê-las.
Até certo ponto. Político precisa vender teu peixe mesmo. Que político quer dar destaque pro que está indo mal pela cidade que administra? Contudo a marcação cerrada da administração Dória contra avaliações vai além do convencional. Inclusive do usual no estado de São Paulo, onde os jornalistas prontamente estão bem acostumados com a apresentação de Geraldo Alckmin, cuja estratégia de comunicação é nunca se explicar e nunca requisitar desculpas. Poderá ser uma questão de criação profissional. Dória é publicitário das antigas. Vê a mídia como um espaço para relações públicas, não questionamento.
Em todos os seus anos como entrevistador, nunca fez uma pergunta que colocasse o entrevistado numa ocorrência difícil. Teu negócio é networking, é relações públicas. Natural que olhe esta fase na prefeitura como continuação do serviço que sempre fez. E quem domina sua longa experiência como facilitador de relacionamentos possa render bons resultados para São Paulo. Sete Dicas Para Editar E Personalizar A Bio Do Instagram marketing mudou e Dória parece que não percebe.
Mesmo utilizando todo o arsenal da internet, e tendo uma fantástica equipe de mídia social, a impressão é que o prefeito parou no tempo. Ainda vê a intercomunicação como rodovia de mão única, em que o anunciante manda ao freguês como, o quê, no momento em que e por quanto ele necessita obter. Dois casos atuais explicitam a dificuldade do prefeito.
Primeiro, a história dos moradores de rodovia que teriam sido centro de jatos de água, nesse gelado desgraçado. O Maior Cemitério De Grandes Ideias realidade a água não foi neles, foi nos cobertores. Evidentemente, não foi Dória que determinou fazer isso. E vale lembrar que pela gestão Haddad ocorreu qualquer coisa parecido, no momento em que a Guarda Civil retirou cobertores de moradores de rodovia em pleno inverno.
Mas efetivamente equipes de zeladoria da prefeitura, e a Guarda Civil Metropolitana, estão recolhendo cobertores, colchões e materiais pessoais de gente que mora pela rodovia. É a conclusão de numerosas reportagens, e denunciada pelo próprio padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Via. Como Dória deveria ter reagido?
Disse que foi "um descuido". O prefeito pisou pela bola. As reportagens não são obra de moleques. São matérias de automóveis como CBN e Folha de S. Paulo. É um caso em que Dória lembra, verdadeiramente, Trump, atacando a imprensa por divulgar "fake news". A influência, como se podes fantasiar, está sendo péssima pro prefeito. Um outro caso: uma viatura da Guarda Civil Metropolitana atropelou uma garota de 9 anos pela via Helvétia, na região da Luminosidade.
A Helvétia era o epicentro da Cracolândia, que agora se encontra pela esquina da estrada Cleveland com a Praça Júlio Prestes - não acabou, claro, só mudou de ambiente. A menina mora por ali. Brincava na rodovia com uma irmã e um colega. Teve uma fratura pela tíbia da perna direita e lesões no pé esquerdo, joelho e cotovelo. Como Conquistar Emprego Usando As Mídias sociais por operação e vai ir por mais uma.